Réquiem (Lauren Oliver)

No desfecho da trilogia em que o amor é considerado uma doença, Lena é um importante membro da resistência contra o governo. Transformada pelas experiências que viveu, está no centro da guerra que logo eclodirá. Depois de resgatar Julian de sua sentença de morte, Lena e seus amigos voltam para a Selva, cada vez mais perigosa. Enquanto isso, Hana, sua melhor amiga de infância, foi curada. Ela leva uma vida segura e sem amor junto ao noivo, o futuro prefeito. Às vésperas do casamento e da eleição - cujo resultado pode dificultar ainda mais a vida dos Inválidos -, Hana se questiona se a intervenção realmente tem efeito. Vivendo em um mundo dividido, Lena e Hana narram suas histórias em capítulos alternados. O que elas não sabem é que, em lados opostos da guerra, suas jornadas estão prestes a se reencontrar.

O livro é narrado por duas vozes bem distintas: a da Lena, que vive do lado dos inválidos, e a da Hana, que vive do lado dos curados. Apesar de ser dois lados opostos, a narração combina uma com a outra, ou seja, você não fica perdida tentanto entender o que está acontecendo, porque tudo é uma sequência.

Apesar de curada, a Hana ainda tem um pouquinho do seu eu anterior (há!), mas às vezes eu estava lendo o cápitulo e não sabia se era a Lena ou a Hana que estava narrando, porque a forma como agem são bem parecidas. Eu mudaria um pouco isso.

A história tem emoção e concluí algumas coisas mal acabadas, mas eu esperava um pouco mais. Talvez um pouco mais do fim, que me deixou uma dúvida enorme. Talvez um pouco mais do romance que existe no livro. Talvez um pouco mais de emoção.

Eu não vou dizer que esse é o melhor livro da trilogia, mas eu recomendo muito que você leia a trilogia inteira, pois é uma história muito boa.

E aí, você já leu a trilogia? O que achou desse último livro? Conte-me. Se você não leu nenhum livro, aqui está a resenha do primeiro livro Delírio, aqui está a resenha do segundo livro Pandemônio e aqui está um vídeo que fiz se vale a pena ler essa trilogia.